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{"topos":{"0":"Velhice","1":"Velhice","2":"Loucura, sobriedade e as muitas vozes das Anacreônticas","3":"Loucura, sobriedade e as muitas vozes das Anacreônticas","4":"Loucura, sobriedade e as muitas vozes das Anacreônticas","5":"Poíesis","6":"Poíesis","7":"Riqueza","8":"Eros doceamargo","9":"Eros doceamargo","10":"Eros doceamargo","11":"Velhice","12":"Poíesis","13":"Poíesis","14":"Poíesis","15":"Poíesis","16":"Eros doceamargo","17":"Eros doceamargo","18":"Riqueza","19":"Loucura, sobriedade e as muitas vozes das Anacreônticas","20":"Eros doceamargo"},"topos_english":{"0":"Old age","1":"Old age","2":"Madness, sobriety and the many voices of the Anacreontics","3":"Madness, sobriety and the many voices of the Anacreontics","4":"Madness, sobriety and the many voices of the Anacreontics","5":"Poíesis","6":"Poíesis","7":"Wealth","8":"Eros sweet-bitte","9":"Eros sweet-bitte","10":"Eros sweet-bitte","11":"Old age","12":"Poíesis","13":"Poíesis","14":"Poíesis","15":"Poíesis","16":"Eros sweet-bitte","17":"Eros sweet-bitte","18":"Wealth","19":"Madness, sobriety and the many voices of the Anacreontics","20":"Eros sweet-bitte"},"fragment":{"0":"1","1":"7","2":"9","3":"12","4":"2","5":"11","6":"60a","7":"8","8":"60b","9":"31","10":"33","11":"39","12":"16","13":"17","14":"4","15":"23","16":"35","17":"59","18":"36","19":"42","20":"29"},"portuguese_text":{"0":"Anacreonte, o cantor\nDe Teos me viu e falou\nComigo num dos meus sonhos.\nCorri em sua direção,\nBeijei-o e o abracei,\nPois mesmo velho era belo\nE além de belo, amoroso,\nCheirando a vinho nos lábios.\nE visto que ele tremia\nO Amor\ntomava a sua mão.\nDepois me deu a guirlanda\nQue tinha sobre a cabeça:\nCheirava a Anacreonte.\nEu, tolo, então a aceitei:\nErgui-a e a pus sobre a testa.\nE desde então nunca mais\nCessei de me apaixonar.","1":"As moças sempre dizem:\n“Anacreonte, és velho!\nVai ver nalgum espelho:\nJá foi o teu cabelo,\nTua testa está pelada!”\nNão sei se meu cabelo\nSe foi ou permanece,\nMas sei é que conforme\nA Moira se aproxima\nÉ mais apropriado\nQue o velho se divirta.","2":"Permita-me, em nome dos deuses,\nBeber, beber sem respirar:\nEu quero, eu quero enlouquecer.\nEnlouquecera Alcmeão,\nBem como Orestes pés-descalços\nApós matar a sua mãe –\nBebendo o vinho rubro entanto\nSem ter ninguém assassinado\nEu quero, eu quero enlouquecer.\nEnlouquecera Héracles\nBrandindo a sua terrível aljava\nAo lado do arco de Ífito.\nEnlouquecera também Ájax\nAo manejar o seu escudo\nE a espada que de Heitor ganhara.\nMas eu, tomando a minha taça\nE com guirlandas nos cabelos,\nNão tendo arco nem espada,\nEu quero, eu quero enlouquecer.","3":"Alguns dizem que, pela bela\nCibele, o meio-fêmeo Átis,\nSoltando gritos nas montanhas,\nEnlouqueceu completamente.\nHá quem beba as águas loquazes\nDe Febo, portador de louros,\nNa margem elevada em Claros,\nE enlouquecendo solte gritos.\nMas eu só quero a minha dose\nDe Lieu, mais o meu perfume\nE também a minha garota\nE eu quero, eu quero enlouquecer.","4":"Dá-me a lira de Homero\nSem a corda de assassínio.\nTraz-me as taças dos costumes,\nTraz-me as leis mescladas nelas,\nPra que eu dance embriagado\nCom sensata insanidade\nE acompanhe a lira em canto,\nEntoando o som do vinho.\nDá-me a lira de Homero\nSem a corda de assassínio","5":"Um jovem vendia uma estátua\nDo Amor esculpido na cera.\nParei junto dele e então\n“Por quanto” lhe disse “tu queres\nVender o teu artesanato?”\nEm Dório ele me respondeu:\n“Por quanto quiseres pagar.\nPra bem da verdade, confesso:\nNem sei trabalhar com a cera;\nApenas não quero viver\nAo lado do Amor, o vilão.”\n“Dá aqui! Dá-me aqui e toma um dracma.\nSerá um bonito consorte.”\nAmor, vai tratando de pôrMe em chamas senão serás tu\nQuem vai derreter lá no fogo.”","6":"Eu farei as cordas vibrarem,\nNão por conta de um campeonato,\nMas por ser uma arte que todos\nOs poetas devem saber.\nCom meu plectro de marfim eu\nTocarei as notas mais claras,\nE num ritmo frígio eu irei\nBradar feito um cisne do Caistro,\nCom as asas ao vento, cantando\nUma melodia complexa.\nE tu, Musa, dança comigo!\nPois pra Febo a lira e o louro\nE o tripé são todos sagrados.\nA paixão de Febo é meu tema:\nUm desejo não saciado,\nPois a moça se mantém casta,\nEscapando do seu ferrão,\nTendo o corpo sido tornado\nNuma planta bem vicejante.\nPorém Febo, Febo então veio\nE pensando ser seu senhor\nArrancou-lhe as folhas, supondo\nQue fazia os ritos Citérios.","7":"Não me importa a fortuna\nDe Giges, rei de Sardes.\nEu nunca o invejei,\nNem a nenhum tirano.\nImporta-me molhar\nA barba com perfume.\nImporta-me cingir\nCom rosas a cabeça.\nO agora é o que me importa.\nQuem sabe o amanhã?\nEnquanto o tempo é bom,\nPortanto, bebe e brinca,\nLibando pra Lieu.\nNão chegue uma doença\nE diga: “Já não podes.”","8":"Coração, por que te enlouqueces\nCo’ a melhor loucura de todas?\nVamos! Joga longe essa lança,\nPara que acertando tu partas!\nAbandona o arco com que\nAfrodite venceu os deuses.\nImitando o bardo famoso,\nAnacreonte, faz um brinde\nAos moços e bebe essa taça,\nTua amável taça de palavras!\nContentemo-nos com o néctar\nDa bebida, evitando a estrela\nCuja luz refulge escarlate.","9":"Com uma vara de jacintos,\nO Amor batia em mim sem pena,\nMandando que eu o acompanhasse.\nCorri ao longo de águas duras,\nDe arbustos e também de abismos,\nCorri e o suor me incomodava.\nO coração subiu-me ao rosto,\nAté o nariz. Pensei morrer.\nMas Eros abanando as suas\nAsinhas tenras me falou:\n“Não podes mesmo então amar?”","10":"Certa vez, no meio da noite,\nChegado o momento em que a Ursa\nJá se vira à mão do Boieiro\nE todas as tribos dos homens\nSe deitam pelo seu cansaço,\nO Amor se pôs em frente à minha\nPorta e começou a bater.\n“Quem bate em minha porta?” eu disse.\n“Partiste todos os meus sonhos!”\nO Amor então responde: “Abre!\nSou um bebê! Não tenhas medo!\nEstou molhado e estou perdido\nEm meio à noite sem luar.”\nFiquei com pena do que ouvi.\nPor isso, acendo um lampião\nE abrindo a porta então eu vejo\nUm bebezinho com seu arco,\nAljava e asas sobre as costas.\nSentei-o junto da lareira,\nA fim de que esquentasse as mãos,\nE então sequei o seu cabelo,\nEspremendo os cachos molhados.\nQuando o frio por fim o soltou,\n“Vem!”, ele disse. “Vem testar\nMeu arco para ver se a corda\nAcaso se estragou na chuva!”\nArmou a flecha e me acertou\nNo meio do meu coração.\nDepois, pulando e rindo, disse:\n“Amigo, alegra-te comigo!\nMeu arco está ileso, mas\nTeu coração irá doer!”","11":"Amo um velho que é gentil;\nAmo um jovem dançarino;\nE, se um homem velho dança,\nEle é velho em seus cabelos,\nMas é novo em coração.","12":"Vinde, mestre dos pintores!\nPintai, mestre dos pintores!\nComandante da arte ródia,\nDa maneira que vos digo,\nDesenhai a moça ausente:\nDesenhai primeiro os cachos –\nDelicados cachos negros –\nE, se a cera o permitir,\nDesenhai o seu perfume.\nDesenhai as suas bochechas\nSob um cenho de marfim\nE madeixas negro-roxas.\nNão corteis as sobrancelhas,\nMas também não as unais:\nQue elas sejam como são,\nBordas negras de seus olhos\nEncontrando-se de leve.\nOs seus olhos, veramente,\nVós deveis fazer de fogo;\nGlaucos, como os de Atena;\nÚmidos, tal qual Citéria.\nDesenhai nariz, bochechas,\nMisturando o rosa ao creme.\nLábios: como os de Peitó,\nSempre provocando beijos.\nSob o queixo delicado,\nJunto ao seu pescoço níveo,\nPermiti que as Graças voem.\nSobre o resto ponde peplos\nCom um leve tom purpúreo,\nMas mostrai a pele um pouco,\nComo prova de seu corpo.\nÉ o bastante! Posso vê-la!\nMais um pouco e a cera fala!","13":"Desenhai meu companheiro\nBátilo conforme digo:\nPonde brilho em seu cabelo:\nNegro embaixo, mas nas pontas\nClareado pelo sol.\nDai-lhe mechas cacheadas,\nLivres, e deixai que fiquem\nEm desordem como querem.\nO seu cenho sob orvalho,\nLaureai com sobrancelhas\nMais escuras que serpentes.\nQue seus olhos negros sejam\nTão ferozes quanto calmos –\nCom a fúria de Ares junto à\nCalma de Citéria bela –,\nPra que causem tanto o medo\nQuanto nutram a esperança.\nRosas, como uma maçã,\nEngendrai as suas bochechas.\nSe possível, dai-lhes cor\nSemelhante à da Modéstia.\nNão sei como, mas os lábios\nVós deveis fazer macios,\nCheios de persuasão.\nMas deixai que a cêra diga\nTudo com o seu silêncio.\nQue haja então depois do rosto\nUm pescoço de marfim\nSuperior ao de Adônis.\nEngendrai depois seu peito\nE suas mãos como as de Hermes;\nCoxas, como Polideuces;\nO abdômen, de Dioniso;\nSobre as suas tenras coxas,\nAbrasadas pelo fogo,\nPonde uma vergonha simples,\nMas que já deseje a Páfia.\nVossa arte é uma invejosa,\nPois não mostra as costas dele.\nHaveria algo melhor?\nDescrever os pés pra quê?\nQuanto ao preço, não me importo.\nMas levai convosco Apolo,\nDele vós fareis meu Bátilo.\nMas se fordes para Samos,\nFebo vós fareis de Bátilo.","14":"Trabalha a tua prata,\nHefesto e uma armadura\nPra mim não faças, não.\nQue tenho a ver com lutas?\nMas antes faz-me um copo\nTão fundo quanto der.\nNão ponhas nele, entanto,\nEstrelas: nem a Ursa\nNem Órion brilhante.\nPor que me importariam\nAs Plêiades, Boieiro?\nPõe vinhas para mim\nCom cachos de uva nelas\nE Bacas pra as colherem.\nPõe homens amassando\nAs uvas com seus pés\nE sátiros que riem\nE Amores feitos de ouro\nE o riso da Citéria\nE de Lieu formoso\nE de Eros e Afrodite.","15":"Do Atrida eu falaria\nE cantaria Cadmo\nSe a lira em suas cordas\nDe amor não só vibrasse.\nEu já troquei suas fibras\nE até a lira inteira.\nTentei cantar os feitos\nDe Héracles e a lira\nNo entanto o amor ressona.\nAdeus pra sempre a vós,\nHeróis, pois que esta lira\nSomente o amor me canta!","16":"Certa vez, o Amor, por não ver\nQue em meio às rosas uma abelha\nDormia, acabou se ferindo.\nTão logo sentiu a picada\nNum dedo da mão ele uivou\nE foi-se correndo e voando\nAtrás da venusta Citéria.\n“Mataram-me, mãe!” ele disse.\n“Mataram-me! Ai, estou morrendo!\nUma cobrinha voadora\nMe picou! Aquela chamada\nDe abelha pelos camponeses!”\nE ela respondeu: “Se o ferrão\nDa abelha dói dessa maneira,\nQue dor tu pensas que eles sentem,\nAmor, por conta de tuas flechas?”","17":"Sobre os ombros, homens e moças\nVão levando as uvas de pele\nNegra em cachos dentro de cestos,\n[No caminho ao longo das vinhas,]\nDepois jogam-nas nos tonéis\nOnde os homens as espezinham,\nLiberando o vinho dos cachos\nE com clamor saudando o deus\nCom hinos de vindima ao ver\nComo borbulha o adorável\nBaco novo dentro das jarras.\nQuando um homem velho o ingere,\nEle dança em pés tremebundos,\nBalançando os cachos grisalhos.\nEntretanto, um jovem amável,\nQuando tem deitada à sua espera\nUma moça [plena de vinho]\nVacilando ao peso do sono,\nO seu corpo meigo ele abraça,\nReclinado à sombra das folhas.\nPor sua vez, o Amor [quando bebe]\nFaz feitiços fora do tempo:\n[Uma esposa] trai suas núpcias.\nE um rapaz que falha em seu flerte\nToma a moça contra a vontade.\nEsses são os jogos sem ordem\nCom que Baco brinca entre os jovens.","18":"Se a Riqueza oferecesse\nVida pros mortais por ouro,\nCom zelo eu o guardaria,\nPra que quando viesse a Morte\nLhe pagasse e fosse embora.\nNo entanto, como os mortais\nNão podem comprar a vida,\nPara que sofrer em vão?\nPra que chorar e gemer?\nSe estou fadado a morrer,\nDe que irá servir-me o ouro?\nDeixa-me beber e, tendo\nBebido o meu doce vinho,\nDeitar-me com meus amigos\nNuma cama bem macia\nPara os ritos de Afrodite.","19":"Anseio pelas danças de\nDioniso, o amante da alegria!\nEu amo quando toco a lira\nBebendo em companhia a um jovem,\nMas mais que tudo eu amo pôr\nGuirlandas de jacintos ao\nRedor da testa e então brincar\nNa companhia de garotas.\nMeu coração não sabe o que é\nA inveja que lacera o peito.\nEu fujo das velozes lanças\nDe línguas dadas ao abuso.\nDetesto brigas junto ao vinho.\nEm festas cheias de alegria,\nCom moças feito flores frescas,\nDançando ao som que vem da lira,\nQue eu leve a minha vida em paz","20":"É bem difícil não amar.\nÉ bem difícil amar também.\nMas mais difícil do que tudo\nÉ quando o amor fraqueja e falha.\nPro Amor linhagem não é nada.\nSaber, caráter: ignorados.\nDinheiro é tudo que eles veem.\nMaldito o homem que primeiro\nApaixonou-se por dinheiro!\nPor causa dele nós perdemos\nO nosso irmão e os nossos pais.\nPor causa dele há guerra e morte.\nMas o pior é perecermos,\nPor causa dele, nós amantes.\n"},"greek_text":{"0":"Ἀνακρέων ἰδών με\nὁ Τήιος μελῳδὸς\nὄναρ λέγων προσεῖπεν,\nκἀγὼ δραμὼν πρὸς αὐτὸν\nπεριπλάκην φιλήσας.\nγέρων μὲν ἦν, καλὸς δέ,\nκαλὸς δὲ καὶ φίλευνος·\nτὸ χεῖλος ὦζεν οἴνου,\nτρέμοντα δ’ αὐτὸν ἤδη\nἜρως ἐχειραγώγει.\nὁ δ’ ἐξελὼν καρήνου\nἐμοὶ στέφος δίδωσι·\nτὸ δ’ ὦζ’ Ἀνακρέοντος.\nἐγὼ δ’ ὁ μωρὸς ἄρας\nἐδησάμην μετώπῳ·\nκαὶ δῆθεν ἄχρι καὶ νῦν\nἔρωτος οὐ πέπαυμαι.","1":"λέγουσιν αἰ γυναῖκες·\n«Ἀνάκρεον, γέρων εῖ·\nλαβὼν ἔσοπτρον ἄθρει\nκόμας μὲν οὐκέτ’ οὔσας,\nψιλὸν δέ σευ μέτωπον.»\nἐγὼ δὲ τὰς κόμας μέν,\nεἴτ’ εἰσὶν εἴτ’ ἀπῆλθον,\nοὐκ οἶδα· τοῦτο δ’ οῖδα,\nὡς τῷ γέροντι μᾶλλον\nπρέπει τὸ τερπνὰ παίζειν,\nὅσῳ πέλας τὰ Μοίρης.","2":"ἄφες με, τοὺς θεούς σοι,\nπιεῖν, πιεῖν ἀμυστί·\nθέλω, θέλω μανῆναι.\nἐμαίνετ’ Ἀλκμαίων τε\nχὠ λευκόπους Ὀρέστης\nτὰς μητέρας κτανόντες·\nἐγὼ δὲ μηδένα κτάς,\nπιὼν δ’ ἐρυθρὸν οἶνον\nθέλω, θέλω μανῆναι.\nἐμαίνετ’ Ἡρακλῆς πρὶν\nδεινὴν κλονῶν φαρέτρην\nκαὶ τόξον Ἰφίτειον.\nἐμαίνετο πρὶν Αἴας\nμετ’ ἀσπίδος κραδαίνων\nτὴν Ἕκτορος μάχαιραν·\nἐγὼ δ’ ἔχων κύπελλον\nκαὶ στέμμα τοῦτο χαίτης,\nοὐ τόξον, οὐ μάχαιραν,\nθέλω, θέλω μανῆναι.","3":"οἱ μὲν καλὴν Κυβήβην\nτὸν ἡμίθηλυν Ἄττιν\nἐν οὔρεσιν βοῶντα\nλέγουσιν ἐκμανῆναι.\nοἱ δὲ Κλάρου παρ’ ὄχθαις\nδαφνηφόνοιο Φοίβου\nλάλον πιόντες ὕδωρ\nμεμηνότες βοῶσιν.\nἐγὼ δὲ τοῦ Λυαίου\nκαὶ τοῦ μύρου κορεσθεὶς\nκαὶ τῆς ἐμῆς ἑταίρης\nθέλω, θέλω μανῆναι.","4":"δότε μοι λύρην Ὁμήρου\nφονίης ἄνευθε χορδῆς,\nφέρε μοι κύπελλα θεσμῶν,\nφέρε μοι νόμους κεράσσας,\nμεθύων ὅπως χορεύσω,\nὑπὸ σώφρονος δὲ λύσσης\nμετὰ βαρβίτων ἀείδων\nτὸ παροίνιον βοήσω.\nδότε μοι λύρην Ὁμήρου\nφονίης ἄνευθε χορδῆς.","5":"Ἔρωτα κήρινόν τις\nνεηνίης ἐπώλει·\nἐγὼ δέ οἱ παραστὰς\n‘πόσου θέλεις’ ἔφην ‘σοὶ\nτὸ τευχθέν ἐκπρίωμαι;’\nὁ δ’ εἶπε δωριάζων\n‘λάβ’ αὐτόν, ὁππόσου λῇς.\nὅπως <δ’> ἂν ἐκμάθῃς πᾶν,\nοὐκ εἰμὶ κηροτέχνας,\nἀλλ’ οὐ θέλω συνοικεῖν\nἜρωτι παντορέκτᾳ.’\n‘δὸς οὖν, δὸς αὐτὸν ἡμῖν\nδραχμῆς, καλὸν σύνευνον.’\nἜρως, σὺ δ’ εὐθέως με\nπύρωσον· εἰ δὲ μή, σὺ\nκατὰ φλογὸς τακήσῃ.","6":"ἀνὰ βάρβιτον δονήσω·\nἄεθλος μὲν οὐ πρόκειται,\nμελέτη δ’ ἔπεστι παντὶ\nσοφίης λαχόντ’ ἄωτον.\nἐλεφαντίνῳ δὲ πλήκτρῳ\nλιγυρὸν μέλος κροαίνων\nΦρυγίῳ ῥυθμῷ βοήσω,\nἅτε τις κύκνος Καΰστρου\nποικίλον πτεροῖσι μέλπων\nἀνέμου σύναυλος ἠχῇ.\nσὺ δέ, Μοῦσα, συγχόρευε·\nἱερὸν γάρ ἐστι Φοίβου\nκιθάρη, δάφνη τρίπους τε.\nλαλέω δ’ ἔρωτα Φοίβου,\nἀνεμώλιον τὸν οἶστρον·\nσαόφρων γάρ ἐστι κούρα·\nτὰ μὲν ἐκπέφευγε κέντρα,\nφύσεως δ’ ἄμειψε μορφήν,\nφυτὸν εὐθαλὲς δ’ ἐπήχθη·\nὁ δὲ Φοῖβος, ᾖὲ, Φοῖβος,\nκρατέειν κόρην νομίζων,\nχλοερὸν δρέπων δὲ φύλλον\nἐδόκει τελεῖν Κυθήρην","7":"οὔ μοι μέλει τὰ Γύγεω,\nτοῦ Σάρδεων ἄνακτος·\nοὐδ’ εἷλέ πώ με ζῆλος,\nοὐδὲ φθονῶ τυράννοις.\nἐμοὶ μέλει μύροισιν\nκαταβρέχειν ὑπήνην,\nἐμοὶ μέλει ῥόδοισιν\nκαταστέφειν κάρηνα·\nτὸ σήμερον μέλει μοι,\nτὸ δ’ αὔριον τίς οἶδεν;\nὡς οὖν ἔτ’ εὔδι’ ἔστιν,\nκαὶ πῖνε καὶ κύβευε\nκαὶ σπένδε τῷ Λυαίῳ,\nμὴ νοῦσος, ἤν τις ἔλθῃ,\nλέγῃ, ‘σὲ μὴ δεῖ πίνειν.’","8":"ἄγε, θυμέ, πῇ μέμηνας\nμανίην μανεὶς ἀρίστην;\nτὸ βέλος, φέρε, κράτυνον,\nσκοπὸν ὡς βαλὼν ἀπέλθῃς.\nτὸ δὲ τόξον Ἀφροδίτης\nἄφες, ᾧς θεοὺς ἐνίκα.\nτὸν Ἀνακρέοντα μιμοῦ,\nτὸν ἀοίδιμον μελιστήν.\nφιάλην πρόπινε παισίν,\nφιάλην λόγων ἐραννήν·\nἀπὸ νέκταρος ποτοῖο\nπαραμύθιον λαβόντες\nφλογερὸν φυγόντες ἄστρον","9":"ὑακινθίνῃ με ῥάβδῳ\nχαλεπῶς Ἔρως ῥαπίζων\nἐκέλευε συντροχάζειν.\nδιὰ δ’ ὀξέων μ’ ἀναύρων\nξυλόχων τε καὶ φαράγγων\nτροχάοντα τεῖρεν ἱδρώς·\nκραδίη δὲ ῥινὸς ἄχρις\nἀνέβαινε, κἂν ἀπέσβην.\nὁ δ’ Ἔρως †μέτωπα σείων†\nἁπαλοῖς πτεροῖσιν εἶπεν·\n‘σὺ γὰρ οὐ δύνῃ φιλῆσαι;’","10":"μεσονυκτίοις ποτ’ ὥραις,\nστρέφετ’ ἡνίκ’ Ἄρκτος ἤδη\nκατὰ χεῖρα τὴν Βοώτου,\nμερόπων δὲ φῦλα πάντα\nκέαται κόπῳ δαμέντα,\nτότ’ Ἔρως ἐπισταθείς μευ\nθυρέων ἔκοπτ’ ὀχῆας.\n‘τίς’ ἔφην ‘θύρας ἀράσσει,\nκατά μευ σχίσας ὀνείρους;’\nὁ δ’ Ἔρως ‘ἄνοιγε’ φησίν·\n‘βρέφος εἰμί, μὴ φόβησαι·\nβρέχομαι δὲ κἀσέληνον\nκατὰ νύκτα πεπλάνημαι.’\nἐλέησα ταῦτ’ ἀκούσας,\nἀνὰ δ’ εὐθὺ λύχνον ἅψας\nἀνέῳξα, καὶ βρέφος μὲν\nἐσορῶ φέροντα τόξον\nπτέρυγάς τε καὶ φαρέτρην·\nπαρὰ δ’ ἱστίην καθίξας\nπαλάμαισι χεῖρας αὐτοῦ\nἀνέθαλπον, ἐκ δὲ χαίτης\nἀπέθλιβον ὑγρὸν ὕδωρ.\nὃ δ’, ἐπεὶ κρύος μεθῆκε,\n‘φέρε’ φησὶ ‘πειράσωμεν\nτόδε τόξον, εἴ τί μοι νῦν\nβλάβεται βραχεῖσα νευρή.’\nτανύει δὲ καί με τύπτει\nμέσον ἧπαρ, ὥσπερ οἶστρος.\nἀνὰ δ’ ἅλλεται καχάζων·\n‘ξένε’ δ’ εἶπε ‘συγχάρηθι·\nκέρας ἀβλαβὲς μὲν ἡμῖν,\nσὺ δὲ καρδίαν πονήσεις.’","11":"φιλῶ γέροντα τερπνόν,\nφιλῶ νέον χορευτάν·\nἂν δ’ ὁ γέρων χορεύῃ,\nτρίχας γέρων μέν ἐστιν,\nτὰς δὲ φρένας νεάζει.","12":"ἄγε, ζωγράφων ἄριστε,\nγράφε, ζωγράφων ἄριστε,\nῬοδίης κοίρανε τέχνης,\nἀπεοῦσαν, ὡς ἂν εἴπω,\nγράφε τὴν ἐμὴν ἑταίρην.\nγράφε μοι τρίχας τὸ πρῶτον\nἁπαλάς τε καὶ μελαίνας·\nὁ δὲ κηρὸς ἂν δύνηται,\nγράφε καὶ μύρου πνεούσας.\nγράφε δ’ ἐξ ὅλης παρειῆς\nὑπὸ πορφυραῖσι χαίταις\nἐλεφάντινον μέτωπον.\nτὸ μεσόφρυον δὲ μή μοι\nδιάκοπτε μήτε μίσγε,\nἐχέτω δ’, ὅπως ἐκείνη,\nτὸ λεληθότως σύνοφρυ,\nβλεφάρων ἴτυν κελαινήν.\nτὸ δὲ βλέμμα νῦν ἀληθῶς\nἀπὸ τοῦ πυρὸς ποίησον,\nἅμα γλαυκὸν ὡς Ἀθήνης,\nἅμα δ’ ὑγρὸν ὡς Κυθήρης.\nγράφε ῥῖνα καὶ παρειὰς\nῥόδα τῷ γάλακτι μίξας·\nγράφε χεῖλος, οἷα Πειθοῦς,\nπροκαλούμενον φίλημα.\nτρυφεροῦ δ’ ἔσω γενείου\nπερὶ λυγδίνῳ τραχήλῳ \nΧάριτες πέτοιντο πᾶσαι.\nστόλισον τὸ λοιπὸν αὐτὴν\nὑποπορφύροισι πέπλοις,\nδιαφαινέτω δὲ σαρκῶν\nὀλίγον, τὸ σῶμ’ ἐλέγχον.\nἀπέχει· βλέπω γὰρ αὐτήν·\nτάχα κηρέ, καὶ λαλήσεις.","13":"γράφε μοι Βάθυλλον οὕτω,\nτὸν ἑταῖρον, ὡς διδάσκω·\nλιπαρὰς κόμας ποίησον,\nτὰ μὲν ἔνδοθεν μελαίνας,\nτὰ δ’ ἐς ἄκρον ἡλιώσας·\nἕλικας δ’ ἐλευθέρους μοι\nπλοκάμων ἄτακτα συνθεὶς\nἄφες, ὡς θέλωσι, κεῖσθαι.\nἁπαλὸν δὲ καὶ δροσῶδες\nστεφέτω μέτωπον ὀφρὺς\nκυανωτέρη δρακόντων.\nμέλαν ὄμμα γοργὸν ἔστω\nκεκερασμένον γαλήνῃ,\nτὸ μὲν ἐξ Ἄρηος ἕλκον,\nτὸ δὲ τῆς καλῆς Κυθήρης,\nἵνα τις τὸ μὲν φοβῆται,\nτὸ δ’ ἀπ’ ἐλπίδος κρεμᾶται.\nῥοδέην δ’ ὁποῖα μῆλον\nχνοΐην ποίει παρειήν·\nἐρύθημα δ’ ὡς ἂν Αἰδοῦς\nδύνασ’ εἰ βαλεῖν ποίησον.\nτὸ δὲ χεῖλος οὐκέτ’ οἶδα\nτίνι μοι τρόπῳ ποιήσεις\nἁπαλόν γέμον τε πειθοῦς·\nτὸ δὲ πᾶν ὁ κηρὸς αὐτὸς\nἐχέτω λαλῶν σιωπῇ.\nμετὰ δὲ πρόσωπον ἔστω\nτὸν Ἀδώνιδος παρελθὼν\nἐλεφάντινος τράχηλος.\nμεταμάζιον δὲ ποίει\nδιδύμας τε χεῖρας Ἑρμοῦ,\nΠολυδεύκεος δὲ μηρούς,\nΔιονυσίην δὲ νηδύν·\nἁπαλῶν δ’ ὕπερθε μηρῶν,\nμαλερὸν τὸ πῦρ ἐχόντων,\nἀφελῆ ποίησον αἰδῶ\nΠαφίην θέλουσαν ἤδη.\nφθονερὴν ἔχεις δὲ τέχνην,\nὅτι μὴ τὰ νῶτα δεῖξαι\nδύνασαι· τὰ δ’ ἦν ἀμείνω.\nτί με δεῖ πόδας διδάσκειν;\nλάβε μισθὸν, ὅσσον εἴπῃς,\nτὸν Ἀπόλλωνα δὲ τοῦτον\nκαθελὼν ποίει Βάθυλλον·\nἢν δ’ ἐς Σάμον ποτ’ ἔλθῃς,\nγράφε Φοῖβον ἐκ Βαθύλλου.","14":"τὸν ἄργυρον τορεύων\nἭφαιστέ μοι ποίησον\nπανοπλίαν μὲν οὐχί·\nτί γὰρ μάχαισι κἀμοί;\nποτήριον δὲ κοῖλον\nὅσον δύνῃ βαθύνας.\nποίει δέ μοι κατ’ αὐτοῦ\nμήτ’ ἄστρα μήτ’ Ἅμαξαν,\nμὴ στυγνὸν Ὠρίωνα.\nτί Πλειάδων μέλει μοι,\nτί γὰρ καλοῦ Βοώτου;\nποίησον ἀμπέλους μοι\nκαὶ βότρυας κατ’ αὐτῶν\nκαὶ μαινάδας τρυγώσας,\nποίει δὲ ληνὸν οἴνου,\nληνοβάτας πατοῦντας,\nτοὺς σατύρους γελῶντας\nκαὶ χρυσοῦς τοὺς Ἔρωτας\nκαὶ Κυθέρην γελῶσαν\nὁμοῦ καλῷ Λυαίῳ,\nἜρωτα κἀφροδίτην.","15":"θέλω λέγειν Ἀτρείδας,\nθέλω δὲ Κάδμον ᾄδειν,\nὁ βάρβιτος δὲ χορδαῖς\nἜρωτα μοῦνον ἠχεῖ.\nἤμειψα νεῦρα πρώην\nκαὶ τὴν λύρην ἅπασαν·\nκἀγὼ μὲν ῇδον ἄθλους\nἩρακλέους· λύρη δὲ\nἜρωτας ἀντεφώνει.\nχαίροιτε λοιπὸν ἡμῖν,\nἥρωες· ἡ λύρη γὰρ\nμόνους Ἔρωτας ᾄδει.","16":"Ἔρως ποτ’ ἐν ῥόδοισι\nκοιμωμένην μέλιτταν\nοὐκ εἶδεν, ἀλλ’ ἐτρώθη·\nτὸν δάκτυλον παταχθεὶς\nτᾶς χειρὸς ὠλόλυξε.\nδραμὼν δὲ καὶ πετασθεὶς\nπρὸς τὴν καλὴν Κυθήρην\nὄλωλα, μῆτερ,’ εἶπεν,\n‘ὄλωλα κἀποθνήσκω·\nὄφις μ’ ἔτυψε μικρός\nπτερωτός, ὃν καλοῦσιν\nμέλιτταν οἱ γεωργοί.’\nἃ δ’ εἶπεν· ‘εἰ τὸ κέντρον\nπονεῖς τὸ τᾶς μελίττας,\nπόσον δοκεῖς πονοῦσιν,\nἜρως, ὅσους σὺ βάλλεις;’","17":"τὸν μελανόχρωτα βότρυν\nταλάροις φέροντες ἄνδρες\nμετὰ παρθένων ἐπ’ ὤμων,\n. . . . . . . . .\nκατὰ ληνοῦ δὲ βαλόντες\nμόνον ἄρσενες πατοῦσιν\nσταφυλήν, λύοντες οἶνον,\nμέγα τὸν θεὸν κροτοῦντες\nἐπιληνίοισιν ὕμνοις,\nἐρατὸν πίθοις ὁρῶντες\nνέον ἐσζέοντα Βάκχον.\nὃν ὅταν πίνῃ γεραιός,\nτρομεροῖς ποσὶν χορεύει\nπολιὰς τρίχας τινάσσων.\nὁ δὲ παρθένον λοχήσας\nἐρατὸς νέος . . . . . . .\n. . . . . . . . . ἐλυσθεὶς\nἁπαλὸν δέμας χυθεῖσαν\nσκιερῶν ὕπαιθα φύλλων\nβεβαρημένην ἐς ὕπνον.\nὁ δ’ Ἔρως ἄωρα θέλγων\n. . . . . . . . .\nπροδότιν γάμων γενέσθαι.\nὁ δὲ μὴ λόγοισι πείθων\nτότε μὴ θέλουσαν ἄγχει·\nμετὰ γὰρ νέων ὁ Βάκχος\nμεθύων ἄτακτα παίζει.","18":"ὁ Πλοῦτος εἴ γε χρυσοῦ\nτὸ ζῆν παρεῖχε θνητοῖς,\nἐκαρτέρουν φυλάττων,\nἵν’, ἂν Θάνατος ἐπέλθῃ.\nλάβῃ τι καὶ παρέλθῃ.\nεἰ δ’ οὖν μὴ τὸ πρίασθαι\nτὸ ζῆν ἔνεστι θνητοῖς,\nτί καὶ μάτην στεγάζω;\nτί καὶ γόους προπέμπω;\nθανεῖν γὰρ εἰ πέπρωται,\nτί χρυσὸς ὠφελεῖ με;\nἐμοὶ γένοιτο πίνειν,\nπιόντι δ’ οἶνον ἡδὺν\nἐμοῖς φίλοις συνεῖναι,\nἐν δ’ ἁπαλαῖσι κοίταις\nτελεῖν τὰν Ἀφροδίταν","19":"ποθέω μὲν Διονύσου\nφιλοπαίγμονος χορείας,\nφιλέω δ’, ὅταν ἐφήβου\nμετὰ συμπότου λυρίζω·\nστεφανίσκους δ’ ὑακίνθων\nκροτάφοισιν ἀμφιπλέξας\nμετὰ παρθένων ἀθύρειν\nφιλέω μάλιστα πάντων.\nφθόνον οὐκ οἶδ’ ἐμὸν ἦτορ,\nφθόνον οὐκ οἶδα δαϊκτήν.\nφιλολοιδόροιο γλώττης\nφεύγω βέλεμνα κοῦφα·\nστυγέω μάχας παροίνους.\nπολυκώμους κατὰ δαῖτας\nνεοθηλέσιν ἅμα κούραις\nὑπὸ βαρβίτῳ χορεύων\nβίον ἥσυχον φέροιμι.","20":"χαλεπὸν τὸ μὴ φιλῆσαι,\nχαλεπὸν δὲ καὶ φιλῆσαι,\nχαλεπώτερον δὲ πάντων\nἀποτυγχάνειν φιλοῦντα.\nγένος οὐδὲν εἰς Ἔρωτα·\nσοφίη, τρόπος πατεῖται·\nμόνον ἄργυρον βλέπουσιν.\nἀπόλοιτο πρῶτος αὐτὸς\nὁ τὸν ἄργυρον φιλήσας.\nδιὰ τοῦτον οὐκ ἀδελφός,\nδιὰ τοῦτον οὐ τοκῆες·\nπόλεμοι, φόνοι δι’ αὐτόν.\nτὸ δὲ χεῖρον· ὀλλύμεσθα\nδιὰ τοῦτον οἱ φιλοῦντες."},"source":{"0":"https:\/\/doi.org\/10.9771\/2176-4794ell.v0i55.16402","1":"https:\/\/doi.org\/10.9771\/2176-4794ell.v0i55.16402","2":"https:\/\/doi.org\/10.9771\/2176-4794ell.v0i55.16402","3":"https:\/\/doi.org\/10.11606\/issn.2358-3150.v17i1p109-149","4":"https:\/\/doi.org\/10.9771\/2176-4794ell.v0i55.16402","5":"https:\/\/doi.org\/10.11606\/issn.2358-3150.v17i1p109-149","6":"https:\/\/doi.org\/10.9771\/2176-4794ell.v0i55.16402","7":"https:\/\/doi.org\/10.9771\/2176-4794ell.v0i55.16402","8":"https:\/\/doi.org\/10.11606\/issn.2358-3150.v17i1p109-149","9":"https:\/\/doi.org\/10.11606\/issn.2358-3150.v17i1p109-149","10":"https:\/\/doi.org\/10.9771\/2176-4794ell.v0i55.16402","11":"https:\/\/doi.org\/10.9771\/2176-4794ell.v0i55.16402","12":"https:\/\/doi.org\/10.11606\/issn.2358-3150.v17i1p109-149","13":"https:\/\/doi.org\/10.11606\/issn.2358-3150.v17i1p109-149","14":"https:\/\/doi.org\/10.11606\/issn.2358-3150.v17i1p109-149","15":"https:\/\/doi.org\/10.11606\/issn.2358-3150.v17i1p109-149","16":"https:\/\/doi.org\/10.11606\/issn.2358-3150.v17i1p109-149","17":"https:\/\/doi.org\/10.11606\/issn.2358-3150.v17i1p109-149","18":"https:\/\/doi.org\/10.11606\/issn.2358-3150.v17i1p109-149","19":"https:\/\/doi.org\/10.11606\/issn.2358-3150.v17i1p109-149","20":"https:\/\/doi.org\/10.11606\/issn.2358-3150.v17i1p109-149"}} 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