��O ano de 94 pode ser o �ltimo de Mike Tyson como presidi�rio. O lutador, que cumpre pena por estupro desde mar�o de 92 no Indiana Young Center, em Indian�polis, deve ser libertado  caso tenha bom comportamento em mar�o do ano que vem, quando j� tiver cumprido metade da pena prevista de seis anos. Antes, os advogados do ex-campe�o tentam na Suprema Corte americana a marca��o de um novo julgamento. Enquanto n�o � libertado, o pugilista continua acumulando preju�zos. Ap�s ganhar cerca de US$ 150 milh�es em pouco mais de seis anos de carreira, Tyson sair� da pris�o t�o pobre quanto foi na inf�ncia, vivida no bairro do Brooklin, em Nova York. Em entrevista ao jornal "The Sun", em 13 de dezembro �ltimo, o ex-campe�o admitiu ter "perdido US$ 75 milh�es, duas casas e 26 carros", desde que se iniciou o processo judicial, em 91. Hoje, ele teria apenas a posse de um carro e uma casa. "Deixei me levar pelas m�s amizades. Agora estou sozinho", disse Tyson, insinuando n�o ter aprovado a troca que fez entre Bill Cayton e Don King, na promo��o de suas lutas, em 88. Quando se profissionalizou em 85, Tyson era empresariado por Cayton e Jim Jacobs, amigos do treinador Cus D'amato  que retirou Tyson do reformat�rio, quando este tinha 13 anos. D'amato morreu em 86. As bolsas do lutador eram divididas. Tyson, Jacobs e Cayton ficavam, cada, com 30% e o t�cnico Kevin Rooney, com 10%. Ap�s o combate com Spinks, em junho de 88 (quando a bolsa chegou aos US$ 22 milh�es), Tyson  influenciado por Don King entrou na Justi�a contra os empres�rios, exigindo uma porcentagem maior. (WBJr)